Renata Ludwig
Autodidata é aquele que tem a habilidade de aprender de forma autônoma. Essa definição é plausível, contudo vale acrescentar que geralmente enquanto aprende, o autodidata encontra uma parte perdida de si. Assim foi o caso de Renata Ludwig e seu encontro com a arte. Uma relação que poderia, deveria estar presente desde sempre e que a partir da conexão, permitiu a mágica. Uma mágica necessária e que transcende meios formais, apesar dos constantes estudos e imersões.
Renata Ludwig nasceu em Barra do Piraí (RJ) e atualmente reside na cidade de Niterói (RJ). A artista usa nanquim e papel, além das experiências com tinta acrílica e tela, para sua produção. Como meio de expansão do olhar sobre o mundo, através de suas obras, estabelece uma conversa franca com as intermináveis exclamações presentes no dia a dia, nos convidando a novas reflexões e nos tirando de perspectivas óbvias. Ela busca um olhar com o que há de mais profundo. Um mergulho turbulento no silêncio do alto-mar.
Em sua trajetória, a artista expôs seus trabalhos em diversos espaços: Mostra Morar Mais, Galeria Ciclos. Casa Materna Mello Mattos, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro (expo coletiva) em outubro de 2023. NIZ Galeria, Mostra Forma das Flores. Rue Payenne, Paris. 29 e 30 de abril de 2024. (Expo coletiva), 15 edição da Revista Creator e Arte & Design Campinas e Petit Galeria, Campinas (SP) 18 e 19 de maio 2024. (Expo coletiva). E vem mais. O trabalho de Renata Ludwig mês de junho está na Fabrica Behring, Rio de Janeiro, RJ (expo coletiva). Após, de 10 a 14 de julho, viaja para a Finlândia, Helsinki, Varkaus na ARS Longa (expo coletiva). Entre 20 a 29 de julho retorna ao Brasil e chega ao Solar de Botafogo, RJ (expo coletiva), para depois voar de novo e lá permanecer entre os dias 14 a 29 de setembro novamente na Finlândia. De 18 a 20 de outubro é a vez de visitar o Carrossel du Louvre, Paris. (Expo coletiva). De 20 a 26 de outubro, Galeria Cereja, Leiria. Portugal. (Expo individual).
Com seu estilo expressionista abstrato, Renata Ludwig flutua em suas emoções quando em criação, tomando como base um desenvolvimento orgânico e intuitivo. Sem planejamento, pelo menos consciente. Permitindo as formas ganharem seus espaços e sentidos. Uma artista de temperamento reservado que fala através de sua arte. Uma mulher que transcende seu fazer artístico para além do mental, conectando corpo e alma na realização de sua obra. Indagando o mundo e tornando as exclamações menos imperativas.