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Luiz Felipe
Penna Franca
Luiz Felipe Penna Franca é um artista visual nascido e residente no Rio de Janeiro. Seu contato com a arte começou ainda na infância, período em que se encantou pelo desenho de observação e passou a explorar, com curiosidade e dedicação, técnicas como pastel seco, aquarela e lápis de cor. Desde então, o gesto de desenhar tornou-se uma prática constante e sensível, atravessando o tempo como um fio invisível que conecta suas obras iniciais às produções mais recentes.
Sua pesquisa artística é fortemente influenciada pela arte moderna brasileira e pelo trabalho de naturalistas e botânicas como Maria Sibylla Merian, Marianne North e Margaret Mee, mulheres que aliaram conhecimento científico à delicadeza do traço e à potência expressiva da cor. Inspirado por esse universo de intersecção entre arte e natureza, Luiz Felipe desenvolve uma obra que se estrutura poeticamente a partir da presença de seres alados. Insetos e pássaros surgem em sua produção como arquétipos de liberdade, leveza e transformação, assumindo papel central em suas composições.
Formado em Desenho Industrial, o artista se aprofundou em pintura no atelier de Maria Tereza Vieira e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), além de ter estudado História da Arte no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). Essa formação múltipla contribui para a base técnica de sua linguagem, onde convivem a precisão do desenho e a espontaneidade da criação pictórica.
Entre 1994 e 2018, Luiz Felipe se afastou temporariamente do circuito de artes visuais para atuar como diretor de arte em agências de comunicação, voltado ao design e à publicidade. Esse período lhe proporcionou novos olhares sobre composição, ritmo visual e diálogo com o público. Em 2018, decidiu retomar sua produção autoral com o objetivo de desenvolver um estilo próprio, buscando sempre um equilíbrio entre a estrutura formal e a sensibilidade do instante.
Em 2023, realizou sua primeira exposição individual, intitulada "Revoada", no Caruá Café Galeria, no Rio de Janeiro. Em 2025, participou da exposição coletiva "Narrativas da Forma", com curadoria de Samuel Graças e realização da Ícone Assessoria Artística, ampliando sua presença no cenário da arte contemporânea carioca.