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Andre Bringuenti

O universo pictórico do carioca Andre Bringuenti, foi marcado por duas fatalidades vivenciadas pelo artista. A primeira ocorreu em 2011, quando uma enxurrada destruiu sua casa em Nova Friburgo e por consequência seu ateliê. Esse evento afetou profundamente Andre que, então, retornou para a cidade do Rio de Janeiro. Lá inspirou-se pelas cores da cidade, o que influenciou sua pintura. A segunda deu-se ao despedir-se de forma precoce do filho, falecido em um acidente de skate em 2016. Após esse acontecimento, em um quadro feito em homenagem a ele, o artista cria um estilo próprio que batiza de "Bringuentino", nascido de sua busca pela desconstrução.

As duas experiências foram determinantes na construção e consequente consolidação do estilo de Andre Bringuenti, através de um traço mais solto, apresentando personagens que têm como característica a liberdade em relação às proporções. Olhos que saltam o rosto, ausência de bocas, mãos com cinco dedos em contraponto aos pés descalços, com quatro.

Autodidata e dedicando-se à arte desde 2002, apesar do interesse pela linguagem desde a infância, Andre não conta com um tema definido, fluindo de maneira eclética em suas criações. Toma como referência a riqueza presente em fotos antigas, construindo a partir delas novas oportunidades de olhares e representações. Também carrega um apreço muito forte pela cultura nordestina, incluindo-a em suas pinturas, realizadas com tinta acrílica e, às vezes, carvão, assim construindo suas composições que têm como marca o contraste de cores.

Para um artista que criou um estilo próprio, nada mais essencial que sua obra esteja presente em muitos lugares. A lista de suas participações em exposições é grande, a título de exemplo podemos citar as seguintes coletivas: Interior Expressões Poéticas - Teatro Municipal Laércio Rangel Ventura (Nova Friburgo – 2019); Território da Mata - Festival de Inverno SESC (Lumiar – 2019); LumiAR-TE, participação como curador e expositor (Virtual – 2020); Vendo o Mundo - Festival de Inverno SESC (Petrópolis – 2021); LumiAR-TE, participação como curador e expositor (Virtual – 2021); Lumiarense (Lumiar – 2022); Le Carrousel Du Louvre - Salão Internacional de Arte Contemporânea (Paris – 2022). Também podemos nomear as seguintes individuais: Personas - Espaço Cultura da Terra (Nova Friburgo – 2017); Anônimos Dois Olhares - Tribuna Livre Cultural (Lumiar – 2019); Fases - a desconstrução como caminho - Museu Casa Casimiro de Abreu (2022); Fases - abrindo o Festival de Inverno da Prefeitura Municipal de Nova Friburgo - Usina Cultural Energisa (2022). O trabalho de Andre Bringuenti também esteve presente na capa e contracapa da coleção do livro “São Paulo, Forró Do Gogó ao Mocotó” de Antônio Carlos da Fonseca Barbosa, no livro “150 Frases de Artistas” de Bianca Chromiec e na pintura do muro da APA Macaé de Cima/INEA, em comemoração aos 21 anos da sede de Lumiar.

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